Melyssa Guimarães 

Com mais de 10 anos de expertise no mundo da nutrição, nossa nutricionista tem por dedicação promover uma alimentação saudável e equilibrada que se alinha perfeitamente aos nossos valores de excelência, compromisso e cuidado com nossos alunos.

Com mais de 10 anos de expertise no mundo da nutrição, nossa nutricionista tem por dedicação promover uma alimentação saudável e equilibrada que se alinha perfeitamente aos nossos valores de excelência, compromisso e cuidado com nossos alunos.

Graduada em Nutrição, profissional de Coach pela Academia Coaching de Nutrição e pós-graduada em Nutrição Esportiva e ainda em Nutrição Clínica, Estética, Esportiva e Prescrição de Fitoterápicos, você está em mãos experientes, prontas para te guiar na jornada que leva ao topo da sua saúde.

Qual é o óleo mais saudável para cozinhar?

Olá meus amores, tudo bem com vocês?

Para começar, é preciso entender que existem diferentes tipos de ácidos graxos (componentes dos óleos e gorduras): os saturados, monoinsaturados, poli-insaturadas e trans.

Os ácidos graxos saturados estão principalmente em alimentos de origem animal, como as carnes. Esse tipo de gordura deve ser consumido com moderação, pois aumenta o colesterol e leva a um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

Os ácidos graxos monoinsaturados são encontrados em fontes animais e vegetais e contém principalmente ômega-9, também chamado de ácido oleico. O ômega-9 contribui com a absorção de vitaminas, a produção de hormônios e o controle do colesterol, aumentando o bom (HDL) e reduzindo o“ruim” (LDL).

Nos poli-insaturados, encontramos ômega-3 e ômega-6, compostos essenciais que o nosso corpo não produz, devendo ser obtidos da alimentação. Eles desempenham funções importantes na saúde cerebral, dos olhos e do coração, mas é preciso
manter um consumo equilibrado de ômega-6 e ômega-3. O ômega-6 é um ácido graxo pró-inflamatório, enquanto o ômega-3 é anti-inflamatório, por isso, recomenda-se evitar excessos no consumo de óleos que têm altos teores de ômega-6.

Óleo de soja

Extraído da semente da soja, esse óleo é um dos mais baratos que encontramos. Ele combina ácidos graxos saturado, mono e poli-insaturado, estando esse último em maior proporção, e oferece ômega-3, 6 e 9. Por essa composição nutricional, o óleo de soja é considerado uma boa fonte de gordura na dieta, porém, ainda existem muitas dúvidas
sobre seu consumo por ser produzido através da soja transgênica.

Óleo de canola

Diferente dos demais óleos que levam exatamente o nome da planta que utilizam, o óleo de canola é feito a partir de uma planta chamada colza. Seu nome vem da abreviação de “canadian oil, low acid” ou óleo canadense de baixa acidez. Está entre os óleos vegetais com menor quantidade de ácido graxo saturado, apresenta os três ômegas em sua composição e é boa fonte de vitamina E.

Óleo de girassol

Rico em ômega-6 e ômega-9, o óleo de girassol é outra opção para temperar saladas ou refogar alimentos, mantendo o consumo de ácidos graxos saturados equilibrado.

Óleo de milho

Com a mesma proporção de ácidos graxos saturados que o óleo de soja, apresenta como diferenciais uma maior quantidade de ômega-9 e vitamina E. Tem uma proporção superior de ômega-6 em comparação com o ômega-3 e, como também pode ser produzido a partir do milho transgênico, vale a mesma ressalva do óleo de soja.

Óleo de coco

Apesar de ser produzido a partir de um vegetal, o óleo de coco é rico em gordura saturada, possuindo teores reduzidos de ômega-3, 6 e 9. Assim como as demais fontes de gorduras saturadas, ele deve aparecer com moderação na dieta, especialmente na alimentação das pessoas que já apresentam problemas cardiovasculares.

Azeite de oliva extra virgem

O azeite de oliva extravirgem é uma das melhores opções de óleos obtidos da azeitona. Isso porque, seu processo de extração é feito a frio, mantendo diversos nutrientes e apresentando menor acidez. Ele é um dos principais atores da dieta mediterrânea, defendido como alimento indispensável em uma alimentação protetora da saúde. Tem baixa quantidade de ácidos graxos saturados e é uma excelente fonte de ômega-9 e vitamina E.

O que mais avaliar na escolha de um óleo para cozinhar?

Além dos quesitos nutricionais, na hora de escolher o óleo é importante considerar dois outros fatores: temperatura e embalagem. Quando submetido a aquecimento, um óleo pode começar a se degradar e liberar substâncias tóxicas. A temperatura que define esse momento é chamada de ponto de fumaça e é um fator que deve ser considerado principalmente em preparos como frituras, que exigem temperaturas mais elevadas.

Óleo__________Ponto de fumaça
Soja __________226 – 232°C
Girassol________226 – 230°C
Canola_________213 – 223°C
Algodão________218 – 228°C
Oliva__________175 – 190°C

Devido a esses valores, se aconselha o aquecimento do azeite de oliva somente para refogados ou outras preparações que não sejam submetidas a temperaturas superiores a 190°C. E o ideal, segundo a Anvisa, é aquecer os óleos até 180°C no máximo.

Por fim, o último fator a considerar na escolha é a embalagem. A luz que passa em embalagens transparentes é responsável por acelerar o processo de oxidação dos óleos, entrando em degradação. Dessa forma, dê preferência a embalagens de vidro e escuras que previnem a degradação do seu óleo e armazene em local fresco e escuro.

 

 

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